O atleta sempre foi considerado como um indivíduo modelo de saúde e qualidade de vida, porém observa-se que os parâmetros utilizados para a avaliação da vida esportiva de um atleta traz consigo um histórico de lesões e traumas que muitas vezes perduram durante toda a vida profissional do atleta.
A prática esportiva sofreu enormes mudanças, principalmente em função das exigências físicas cada vez maiores dos clubes, patrocinadores, torcedores, que, de certa forma, obrigam os atletas a trabalharem nos seus limites máximos de exaustão, aumentando a predisposição a lesões. Atingir um ponto de equilíbrio entre a utilização do avanço da medicina desportiva que proporciona um melhor conhecimento da fisiologia do esforço e permite a elaboração de protocolos específicos para cada atleta, com a exigência do atleta quanto ao excesso de jogos, treinamentos, é muito difícil, e dessa forma se expõe o atleta até seu limite, onde ocorrem as lesões musculares e osteoarticulares.
A estatística passou a ter grande importância na avaliação da sobrecarga de treinamentos e jogos em função do número de tipos de lesões sofridas pelo atleta, dentre elas, as mais comuns são:
- Contusões;
- Entorses;
- Fraturas;
- Tendinites;
- Lesões musculares.
Devido ao levantamento das ocorrências mais comuns de lesões em determinado esporte, a equipe de treinamento do atleta visa dar um suporte mais específico para diferentes grupos musculares e articulares, bem como propiciar um preparo global específico ao atleta vinculado ao esporte que ele pratica. Desta forma o objetivo dessa discussão é identificar as principais lesões que ocorrem nos atletas de diferentes modalidades, demonstrando a atuação multiprofissional no processo de prevenção e reabilitação do atleta.
PEREIRA, K.C.S.A.
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